terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Suicídio na adolescência



"Se, por um lado, é verdade que muitos dos nossos medos e vulnerabilidades têm origem na infância, por outro lado, são raras as tentativas de suicídio nessa fase. É na adolescência que nos confrontamos, de forma séria e mais estruturada, com a angústia e com o medo. Mas este é também um período turbulento, em que as mudanças físicas e emocionais se cruzam com inquietações que nos forçam a amadurecer. Trata-se de uma transição difícil para alguns, levando por vezes à confusão, ao isolamento e à ideação suicida.

Em Portugal, as estimativas apontam para 200 casos de suicídio por cada cem mil jovens, mas se analisarmos apenas as raparigas o número sobe para 600 por cem mil habitantes. O desespero e a rejeição estão quase sempre por trás destes números, bem como por trás de todas as tentativas de suicídio na adolescência. Mas existem problemas específicos que podem levar a esta situação. Por exemplo, os adolescentes homossexuais são muito mais vulneráveis a tentar o suicídio do que os adolescentes heterossexuais. Para outros, são as dúvidas e as pressões que acarretam um preço demasiado elevado. É particularmente difícil para um adolescente ser confrontado com problemas que estão fora do seu controlo, como o divórcio dos pais, o abuso físico ou sexual, a exposição à violência doméstica, o alcoolismo ou o abuso de outras substâncias.

Na maioria dos casos, a tentativa de suicídio ocorre na sequência de um estado depressivo, mas a verdade é que quase metade dos jovens entre os 14 e os 15 anos afirmam sentir alguns sintomas de depressão, pelo que, como se compreende, pode ser difícil reconhecer a dimensão do problema. Ainda assim, é possível prevenir o suicídio na adolescência, é possível estar atento a sinais e factores de risco:

• Isolamento em relação à família e aos amigos / colegas;

• Perda de interesse em actividades anteriormente tidas como agradáveis;

• Dificuldades de concentração;

• Negligência da aparência pessoal;

• Alterações drásticas de comportamento;

• Tristeza e desespero;

• Mudanças nos hábitos alimentares (e/ ou mudanças significativas de peso);

• Perturbações do sono;

• Baixa auto-estima e/ ou comentários auto-depreciativos.

Muitas vezes, os adolescentes vêm a público – por exemplo, através das redes sociais – falar (ou escrever) sobre os seus pensamentos mais negativos. Estes sinais devem ser levados a sério, e não ignorados. Estes são pedidos de socorro que exigem respostas antes que seja tarde demais.

Além da obviedade em relação à urgência de ser acompanhado clinicamente, é essencial que o adolescente perceba que há pessoas que se preocupam com os seus problemas, que se importam e que estão disponíveis para conversar. Isso implica ouvi-lo sem fazer juízos de valor sobre os seus sentimentos. É importante transmitir a mensagem de que há SEMPRE soluções para os problemas ou outra forma, que não o suicídio, para lidar com eles. Dar oportunidade para que o adolescente se abra, fale sobre as suas emoções, ajudá-lo-á a sentir-se menos só, menos desesperado.

Dentre as diversas formas de tratamento, hoje sabe-se que a terapia familiar é particularmente eficaz na redução dos pensamentos suicidas e dos sinais clínicos de depressão na adolescência. A maioria dos modelos de tratamento incide sobre o trabalho individual com os adolescentes, ajudando-os a aprender novas estratégias de enfrentamento e resolução de problemas. Mas o caos e os conflitos familiares podem contribuir para o suicídio dos jovens, tanto quanto o amor da família, a confiança e a comunicação clara podem reduzir os pensamentos suicidas." Psicóloga Cláudia Morais

domingo, 29 de janeiro de 2012

Temos que dizer sempre NÃO a encontros com pessoas apenas conhecidas no Facebook!


Conhecendo os alunos/adolescentes todos os perigos da internet e das redes sociais, porque é que acham que estas situações continuam a acontecer?

Uma adolescente de 14 anos foi seduzida, repetidamente violada e vítima de inúmeras agressões físicas e psicológicas, após encontro com homem de 22 anos, que conheceu na rede social Facebook.
 A  menor terá sido, a partir de então, continuadamente ameaçada com a divulgação dos actos e, assim, forçada a outros encontros e à prática de novos actos sexuais. O homem obrigou ainda a vítima à divulgação da sua palavra-passe do Facebook, a quem terá alterado o perfil, filmando-a em práticas sexuais, exigindo-lhe a cedência de fotografia desnudada e para a ameaçar de revelar naquela rede social na Internet todos os actos a que a coagira a praticar.
Para ler a notícia completa: http://www.publico.pt/Local/menor-seduzida-e-violada-apos-encontro-marcado-no-facebook--1530599
Notícia de 25 de Janeiro de 2012

Açores: educação sexual obrigatória em todas as escolas e níveis


Escola
A Assembleia Legislativa dos Açores aprovou esta quinta-feira o programa de Educação para a Saúde proposto pelo executivo regional, que prevê a obrigatoriedade da educação sexual em todos os níveis de ensino e em todas as escolas do arquipélago.

O texto aprovado pelos deputados regionais determina que «a educação sexual tem carácter obrigatório nas escolas em todas as turmas de todos os níveis e ciclos do ensino básico, secundário e profissional, de forma a que os alunos desenvolvam conhecimentos e adquiram competências, atitudes e comportamentos adequados face à saúde sexual e reprodutiva».
Retirado: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/educacao-sexual-escola-ensino-educacao-tvi24-ultimas-noticias/1320552-4071.html

domingo, 22 de janeiro de 2012

A favor ou Contra?

A rede Ex Aequo - Associação de Jovens Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgéneros e Simpatizantes pediu nesta sexta-feira ao ministro da Educação que na revisão do estatuto do aluno consagre procedimentos disciplinares por discriminação com base na orientação sexual.

 Numa carta aberta a Nuno Crato, a que a agência Lusa teve acesso, a rede Ex Aequo alude a um estudo recente, segundo o qual 42% dos alunos inquiridos disseram já terem sido intimidados, insultados ou agredidos na escola por serem homossexuais ou bissexuais ou por serem vistos como tal. O estudo, resultado de uma parceria entre a rede Ex Aequo e o Instituto Universitário de Lisboa, mostrou ainda que 67% dos jovens inquiridos declararam já ter visto outras pessoas serem vítimas de “bullying” homofóbico, sendo que 40% das vítimas foram alunos que são ou podiam ser homossexuais ou bissexuais.
“Concluiu-se, pois, que a discriminação com base na orientação sexual está presente nas escolas portuguesas, o que nos remete novamente para a urgência de criar medidas de protecção contra a homo/transfobia e o ‘bullying’ homofóbico e transfóbico em ambiente escolar em Portugal”, assinala a rede na sua carta aberta.
Retirado de : http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/rede-ex-aequo-pede-estatuto-do-aluno-que-castigue-comportamentos-homofobicos-1529997

Como alunos, qual a vossa opinião?

O Centro Avançado de Sexualidades e Afectos vai propor a criação de uma disciplina obrigatória de Educação Sexual para todos os graus de ensino, no âmbito da reforma curricular do Ensino Básico e Secundário, que está em consulta pública.

(..) «Quanto mais informação e formação nós dermos às nossas crianças e jovens na área da sexualidade, muito mais tarde eles começam a sua actividade e têm muito menos comportamentos de risco», sustentou Manuel Damas.

Em causa, a proposta de reforma curricular do Ensino Básico e Secundário apresentada pelo Ministério da Educação e Ciência, que está em consulta pública até 31 de Janeiro, e que deixa de fora a disciplina de Formação Cívica, que, entre outras matérias, incluía a Educação Sexual.

No âmbito da discussão pública, o CASA pretende propor a criação de uma disciplina de Educação Sexual que seja obrigatória a todos os graus de ensino, «com avaliação e com um tronco curricular comum de temas, noções e conceitos a abordar, aprofundado consoante o aumento da faixa etária».


«O que acontece é que temas como a violência doméstica, o HIV/SIDA, a virgindade ou a sexualidade e os afectos deixam de ser abordados numa altura em que as estatísticas da violência doméstica em Portugal estão a aumentar, as estatísticas da prevalência de HIV/SIDA em Portugal estão a aumentar».

Para ler o artigo completo: http://www.tvi24.iol.pt/

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O Amor é isto...

Desta vez vai uma reflexão musical!
Afinal o que é o Amor?

Tem cara de anjo,
É quase perfeita,
Mas lembra-me outra mulher.
Um outro anjo,
Outra forma de vida,
Ou outra coisa qualquer.
Não compreendo quem me diz ser capaz,
De sacudir a liberdade isso é demais.
Eu quero ser o que amanhã quiser,
É com teu ego que sais.
O amor é isto,
O amor é isto e nada mais!
Nada mais, nada mais,
Nada mais, nada mais,
Nada mais, nada mais,
Nada mais, nada mais.
Chegou-me agora a noticia:
Um amigo meu,
Caiu em contradição.
Dizem ser melhor a liberdade,
Tudo bem,
Ãnh ãnh,
Mas também ela é uma mulher uma prisão.
Pára por aqui,
Não sofre qualquer tipo de evolução,
Se eu quiser eu acabo tudo,
Mas mal de mim prendeu-me o coração.
O amor é isto,
O amor é isto e nada mais!
Nada mais, nada mais,
Nada mais, nada mais,
Nada mais, nada mais,
Nada mais, nada mais.
É liberdade pr'aqui,
É liberdade pr'ali.
Toda a gente diz,
Toda a gente quer.
Mas querendo ou não,
Ninguém lhe dá a mão,
E todos querem a prisão de uma mulher.
É tudo fruto da nossa natureza,
E quem não é a sua negação.
O diabo chegou e humildamente a Deus falou:
Não somos eva nem adão.
O amor é isto,
O amor é isto e nada mais!
Nada mais, nada mais,
Nada mais, nada mais,
Nada mais, nada mais,
Nada mais, nada mais.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Mais de 70% de alunos homossexuais vítimas de “bullying” nas escolas

De acordo com notícia no Jornal Público de dia 8.12.2011, as Nações Unidas revelaram que mais de 70% dos alunos homossexuais dizem ser vítima de “bullying” nas escolas.
À frente dos esforços da ONU está a Agência para a Educação e Cultura (UNESCO), cujo director em Nova Iorque, Philippe Kridelka, afirmou que as vítimas de assédio homofóbico apresentam maiores taxas de abandono escolar e que este é “um dos maiores factores que levam ao suicídio entre os jovens”.

Por causa da orientação sexual ou identidade de género, jovens “são frequentemente sujeitos a violência dentro de escolas e universidades”, o que “viola o direito à Educação e a um ambiente de aprendizagem são”.

Em muitos países da OCDE, a percentagem de alunos gay que dizem ser vítimas de assédio homofóbico supera os 70%, “nalguns 90%”, disse Kridelka. “As consequências podem ser desastrosas para os indivíduos e para a sociedade”, afirmou.

Qual é a vossa opinião sobre este tema? E a nossa escola é tolerante ou acham que existem vítimas deste tipo de bulling?

Consultar notícia completa: Jornal Público

Votos de um Bom Trabalho para o 2º Período

Um novo ano, novas esperanças, novos sonhos e também novas Dúvidas!! E cá estamos nós por vos ajudar!!