quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Metade dos jovens portugueses tem sexo desprotegido


Notícia publicada no Correio da Manhã 26.09.2011
"Quase metade dos jovens europeus já teve relações sexuais desprotegidas com novos parceiros. Em Portugal, 50 por cento dos jovens admite ter comportamentos de risco no que diz respeito à sua sexualidade, revela um estudo feito com base num inquérito a seis mil jovens de mais de 29 países em todo o mundo.
De acordo com a investigação hoje divulgada, 12 por cento dos jovens residentes na Europa têm relações sexuais desprotegidas com novos parceiros, sendo que 11 por cento declara que o comportamento de risco se deve ao estado de alcoolémia ou ao esquecimento. 14 por cento dos jovens chega mesmo a afirmar que o parceiro não gosta de usar métodos contraceptivos.
Segundo o obstetra Fernando Cirurgião, director dos serviços do Hospital São Francisco Xavier, o facto de os jovens não usarem preservativo "pode ser por despreocupação, por não apetecer, por álcool a mais”.  Para este médico, em Portugal, a elevada percentagem de relações sexuais desprotegidas pode estar relacionada com a falta de campanhas de informação e com a debilidade da educação sexual nas escolas. "Há muito tempo que não me lembro de ver campanhas de distribuição de preservativos. Torna-se preocupante. Não é pelo facto de ter havido uma campanha há dois anos que é suficiente. Tem de haver campanhas contínuas", alerta o especialista.  Também a formação em educação sexual nas escolas merece críticas por parte do clínico: "Sem desprestígio de quem lá está, alguns dos professores não têm qualquer formação na área da saúde. Temos mesmo que nos debruçar sobre a educação sexual adequada nas escolas".  
Assim, seria fundamental a existência e multiplicação de centros de atendimento destinados a jovens, independentes dos centros de saúde, e modo a evitar constrangimento e permitir que os mais novos se sintam à vontade. 
O estudo multinacional, que teve o apoio de várias organizações não governamentais, revela ainda que quase quatro em cada 10 jovens confirmam não ter educação sexual nas escolas.  Das mais de 200 milhões de gravidezes que há anualmente em todo o mundo, estima-se que 40 por cento não sejam planeadas. A desprotecção nas relações sexuais faz ainda com que uma em cada 20 adolescentes contraia todos os anos uma  infecção bacteriana por via sexual."

    26 comentários:

    1. Andre Fernandes nº7 10ºD29 de setembro de 2011 às 19:43

      Estou um tanto o quanto de acordo com o Sr. Francisco a respeito da falta de campanhas que interajam directamente com os jovens. Mas a respeito da estimativa creio que grande parte dos jovens inquiridos ao serem confrontados por este inquérito se tenha constrangido e nau tenham sido completamente sinceros a respeito do uso do preservativo pois sendo adolescente e convivendo,em grande parte com populaçao da minha idade, percebi que para a maior parte de nos o preservativo e sinonimo de menos prazer, incomodo ou ate mesmo algo completamente desnessesario pois dizem eles: "Essas coisas nau me acontecem". O que e uma ideia bastante errada mas a partida tomada por grande parte deles. Mas a qual eles se forem diretamente questionados izem que usam sempre. Creio que a sondagem feita apesar de resultados negativos esta longe da realidade o que se torna ainda mais grave. E um assunto que pode ser bastante quetionavel. Mas que e dificil obter respostas reais a esse tipo de questoes porque apesar da realidade de hoje em dia em que ha bem menos tabus que antes, mas que continua a ser incoveniente. Tudo isto se torna mais complicado, mais dificil de ser falado mais irreal e subretudo preocupante.

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    2. Boa tarde
      Tenho imensa dificuldade de compreender porque é que estas situações continuam a acontecer, sabendo os jovens, os perigos e as implicações que podem ter na vossa vida, por uma vez que seja, uma relação sexual desprotegida!

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    3. Boa tarde
      Eu concordo completamente com a professora Susana. Nós os adolescentes já temos cabeça para pensar e assumir as consequências dos nosso actos. Se querem ter relações sexuais usem preservativo. Se estão bebados e têm consciência disso não façam ou então usem preservativos, se não tiverem preservativos há sempre farmácias de serviço perto dos bares e discotecas. Se se esqueceram do preservativo comprem. Se um dos companheiros não gosta de usar o outro usa. Nós temos uma vida inteira pela frente, não é por uma relção sexual que vamos estragar a nosso vida. A relação sexual não é sinónimo de gravidez. Nós podemos ter as relações sexuais que quisermos com quem quisermos desde que se tenha consciência que temos obrigatóriamente de usar preservativo masculino ou feminimo se não queremos "estragar" a nossa vida.

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    4. Rita Ramalho 10ºB...1 de outubro de 2011 às 18:40

      Eu concordo completamente com a Daniela, não é por falta de "apoios" por assim disser que nao tem métodos de contraceptivos, pois nos centros de saúde dão, e também se vende nas farmácias. Quem quiser e também quando se sentirem preparados, podem avançar para a vida sexual, mas têm que ter cuidado em usar precauções. Pois um pequeno erro deste pode arruinar logo a nossa vida no inicio.

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    5. Neste texto/noticia temos algumas razões pelas quais os jovens não recorrem ao uso de métodos contraceptivos, de modo a estarem protegidos durante o acto sexual. Na minha opinião é compreensivo, nem todos vimos as coisas da mesma maneira. São coisas que acontecem e cujo as pessoas deveriam ser chamadas à atenção. Não é que vá evitar por completo , mas pode reduzir. Quando se está alcoolizado é difícil controlar - se, mas por vezes fingem estar alcoolizados para sortir o mesmo efeito,mesmo estando conscientes do perigo que correm. Aqueles que preferem não usar porque incomoda, se não sabem realmente com o que se deparam e /ou não querem ter filhos(as) tem que se mentalizar, pois a vida não é um mar de rosas.
      Penso que também se pode dar o caso de uma outra situação, como o não estar planeado ( o que deve ser normal), mas também não estar á espera de que fosse acontecer, querer mesmo e não ter preservativo.E acontece...
      Para minimizar estes números e necessário agir, com ideias semelhantes, diferentes ou iguais à do obstetra Fernando Cirurgião.
      A verdade, é que o fruto proibido é sempre o mais apetecido!

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    6. Em relação aos comentários aqui presentes...
      Já todos nós cometemos erros,tenham ele o peso que tiveram, mas agimos sem pensar. Esses erros de certeza que tiveram consequências físicas, mentais, em nós, nos outros, ...
      Nem sempre usamos a cabecinha para pensar e por vezes aquilo em que pensamos também não é o mais correcto.

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    7. Concordo com as minhas colegas acho que é uma enorme parvoíce e "estupidez" os adolescentes de hoje em dia terem relações sem preservativos, como a Daniela disse há farmácias de serviço durante a noite e nas escola há sempre alguém em ajudar nessas coisas e em esclarecer dúvidas sobre a vida sexual, logo numa relação sem preservativos surgem as gravidezes na adolescência que por vezes só trazem problemas porque um dos companheiros quer fazer aborto e o outro não, e ai estaríamos a matar uma criança e temos ainda temos uma vida pela frente para aproveitar. Pensem 2 vezes antes de fazer as coisas, depois sofrem as consequências...

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    8. Concordo com todos os comentários anteriores e, na minha opinião, devo acrescentar que mesmo que os adolescentes não tenham ou tenham pouca informação acerca deste assunto, podem sempre recorrer, à escola (100 Riscos), aos hospitais ou centros de saúde, ou até mesmo à Internet, que muitas vezes é usada para fazer coisas insignificantes. Creio que os jovens só não tem informações sobre a sexualidade porque não procuram, ou não querem procurar...!

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    9. Estou de acordo com todos os comentários que aqui foram deixados. É, realmente, uma grande falta de responsabilidade o desuso do preservativo ou de outro método contraceptivo. Percebia-se se houvesse ausência de informação sobre o assunto, mas, hoje em dia, existem milhares de sítios que proporcionam o esclarecimento de dúvidas sobre a sexualidade. Como o meu colega Rui Rita diz “Os jovens só não tem informações sobre a sexualidade porque não procuram, ou não querem procurar”. Parece que é sempre melhor engravidar ou ser infectado por uma DST do que dispensar um pouco do tempo que têm para se informarem e agirem correctamente.

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    10. Eu estou de acordo com todos os comentérios que já foram ditos até agora. Realmente é uma falta de responsabilidade e o desuso seja do preservativo, ou de outro metodo contraceptivo.Podia-se aceitar se nao houvesse informação que chega- se até aos adolescentes.Mas como hoje em dia existem milhares de sitios, como por exemplo: que podem ir buscarem se gratis. A maioria dos jovens nao se informam porque nao querem. A maioria dos prerferem ás vezes apanahrem alguma DST do que terem, para utilizar os métodos contraceptivos.

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    11. Prof. Susana Balinha3 de outubro de 2011 às 15:58

      Se todos concordam com o facto de ser uma irresponsabilidade o facto de não usarem preservativo, referiram-me uma razão para que os Adolescentes não o usem? O que os levam a agir assim?

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    12. João Martins 10ºD
      Com tamanha informação no quotidiano, como é possível isto acontecer? Os centros de saúde oferecem estes meios de defesa contra doenças e os jovens além de não usufruírem ainda devem pensar que «só acontece aos outros» . Isso é totalmente mentira. Porque cada um somos o «outro» de alguém. Mentalizemo-nos de que é super importante, já tantas vezes dito, o uso de preservativo nas relações sexuais.

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    13. Rita Nunes 10º D nº175 de outubro de 2011 às 17:56

      Concordo com os comentarios anteriores, nós jovens deviamos ter a preocupação de procurar informação acerca deste tema, nao é muito dificil basta ter interesse em procurá-la pois está disponivel em varios sitios como hospitais, centros de saude,escola ou até mesmo na internet. Uma relação desprotegida pode trazer varias consequencias como doenças sexualmente transmissiveis, gravidez indesejada, gravidez na adolescencia. Todos deviam ter consciencia do quanto importante é a utilização destes metodos contraceptivos.

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    14. Rita Ramalho 10ºB...5 de outubro de 2011 às 18:04

      Não faço a mínima ideia porque não usam os métodos contraceptivos, não é por terem "vergonha" de os irem comprar ou simplesmente pedir em centros de saúde ou hospitais que estas coisas acontecem (acho eu). A minha pergunta é: Mas como é que estas coisas acontecem cada vez mais vezes? Eu ainda nao consegui encontrar uma resposta com lógica para esta pergunta, porque o acesso aos metodos contraceptivos é bastante fácil...

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    15. Eu acho que os jovens tem muito tempo para fazer sexo quando forem maiores. Mas também o podem fazer nesta idade desde que usem a respetiva proteçao. Se não usarem a proteçao quando souberem que vão ser pais ja nao vao gostar muito da brincadeira porque nao tem possibilidades para alimentar os filhos. JM

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    16. Concordo com tudo o que foi mencionado até aqui,na minha opinião acho que é uma grande falta de responsabilidade de quem tem relações sexuais e não se protege.
      Hoje em dia todos estamos devidamente informados e alertados para os riscos que podemos correr,(gravidez na adolescência,DST,etc).Não deve ser apenas nas escolas, centros de saúde e meios de comunicação os locais onde se aborde este assunto,especialmente deve ter-se essas informações no seio familiar...

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    17. Na minha opinião só não está informado acerca deste tema quem não quer actualmente existe muita informação acerca dos métodos contraceptivos e os jovens que caiem no erro de ter relações sexuais sem proteção apenas posso concluir que se deve ao factor ignorância ou então a influencia de culturas que leva a tomar muitas vezes decisões irracionais.

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    18. Concordo inteiramente com tudo o que já foi aqui mencionado.É uma grande falta de responsabilidade e ignorância,já que hoje em dia, há uma grande diversidade de informação, que não se obtem apenas na escola, existe uma vasta diversidade de informação na internet e nos meios de comunicação! É quase impossivel que não chegue informação a pessoas que não tem possibilidades...

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    19. Cátia Faísco 10ºA7 de outubro de 2011 às 17:20

      Eu acho que se o número de adolescente que têm relações sexuais desprotegidas continua a aumentar não se deve ao facto de não haver informações nem de não haver acesso aos métodos contraceptivos ou ainda de não estarem informados à cerca das DST´s mas sim porque alguns jovens não ligam ás informações que lhes são dadas sobre como ter um vida sexual activa sem riscos, ou porque quando chega o momento não estão prevenidos ou porque simlesmente não se estão para chatear com o simples facto de estarem a perder tempo a usarem preservativo.

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    20. «Se metade dos jovens tem sexo desprotegido», só demonstra a falta de responsabilidade e de respeito por eles próprios e pelo outro/outra.
      Não é admissível que numa época onde a informação está ao acesso de qualquer um, haja o "descuido" de ter relações sexuais sem protecção.
      Não acredito que na Escola nunca tenham ouvido falar nos métodos contraceptivos e do quanto eles são importantes para proteger das Doenças Sexualmente transmissíveis.
      Campanhas? Para quê? Desperdício de dinheiro!
      Talvez o problema esteja:
      * Na falta de diálogo familiar;
      * Associar a diversão ao consumo de bebidas alcóolicas/drogas ( em excesso, levando os jovens a não saberem o que fazem);
      *Falta de "controlo" por parte dos pais;
      *No modelo padrão (família);
      Assim sendo, julgo que a Educação Sexual deve ser desde cedo explicada (a pouco e pouco) aos jovens, por parte dos pais, professores, médicos, etc. E não considerá-los (crianças) que ainda são demasiado "pequenos" para se explicar.
      Se desde cedo se ensina que não se deve falar com desconhecidos, não abrir a porta a qualquer pessoa, tambem se deve explicar que sexo sem protecção e com qualquer um/uma, é uma ameaça à própria vida e à de outrem!

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    21. Os jovens só não usam preservativo mesmo porque não querem porque nas escolas fala-se sobre a educação sexual, mesmo havendo jovens que digam que não falam na escola, não é uma desculpa porque há muita informação por todo o lado (Televisão, hospitais, farmácias,...).
      Por muitos jovens não quererem usar preservativo é que "estragam" a sua vida ou porque engravidam ou apanham alguma doença.
      Beatriz Janeiro 10ºA

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    22. Na minha opinião, os jovens continuam a não utilizar o preservativo, não por falta de informação, mas sim por irresponsabilidade, por despreocupação ou pelos adolescentes acharem que utilizá-lo "dará menos prazer no acto sexual".
      Não acho admissível que com tanta informação disponível para os jovens, a sua grande maioria continue a ter esta acção de risco, colocando-se em perigo de "apanhar" uma DST como a Sida.
      João Natário 10ºA

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    23. Eu concordo com certos factos desta notícia, e outros nem tanto. Mas vou falar sobre um em que esteja de acordo e outro que esteja do contra.
      "Em Portugal,50 por cento dos jovens admite ter comportamentos de risco no que diz respeito à sua sexualidade” Esta afirmação demonstra que já alguns que tiveram relações sexuais desprotegidas, revelam que cometeram esse erro, logo já é um grande passo que por daí em diante terem outro modo de ver os perigos que correm ao terem relações sem protecção, e também é uma maneira de poderem alertar os outros que possam estar prestes a cometer o mesmo erro.
      Até porque nesta época, com tantas informações que nos são dadas por televisão, nos hospitais e nas escolas. Já todos sabemos que os bebés não vêm das cegonhas, mas sim a partir das relações sexuais portanto que temos consciência disso, porque irmos cometer o erro de fazer relações sem protecção. Porque usar um preservativo ou outro método contraceptivo, não quer dizer que seja só uma maneira de não se engravidar, também pode ser uma maneira de protecção contra doenças apesar de o preservativo o método contraceptivo mais indicado para estas situações.
      "O Estudo multinacional, que teve apoio de várias organizações não governamentais, revela ainda que quase quatro em cada 10 jovens confirmam não ter educação sexual nas escolas."

      Esta afirmação é das que eu não estou totalmente de acordo, sim pode ser verdade não terem educação sexual como uma disciplina nas escolas, mas isso é uma desculpa para dizerem que não sabem o que são métodos contraceptivos porque decerto já ouviram nas televisões (em anúncios), hospitais (em vários panfletos que estão aos montes nos balcões dos hospitais).
      Mas supondo que nunca ouviram nas televisões nem em hospitais, em casa os pais sempre podem dar essas informações para explicarem os perigos que podem correr e as maneiras como se podem prevenir.
      Em relação às campanhas, acho necessário. Mas também havemos de chegar à conclusão que fazendo campanhas nem sempre é a solução para impedir que aconteçam gravidezes indesejadas, e que não haja tantos jovens com doenças como por exemplo SIDA.

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    24. Concordo com tudo o que foi dito aqui, na minha opinião acho que é uma falta de responsabilidade, visto que existe muita informação nas escolas, na internet, na televisão, nos hospitais e também em casa embora algumas pessoas tenham vergonha de falar disso com os pais. Não será por falta de informação.
      Ana S. 10ºB

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    25. Não percebo porque não usam os métodos contraceptivos,o aceso a eles e cada vez mais fácil, supostamente para evitar o seu desuso, mas ao que parece cada vez isso acontece mais e não consegui encontrar uma resposta lógica para que isso aconteça...
      Ana S. 10ºB

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    26. Boa noite,
      Realmente é uma falta de responsabilidade o desuso seja do preservativo, seja de outro metodo contraceptivo qualquer. Este facto ainda podia aceitar-se de algum modo, se não fosse a quantidade de informação existente. Esta informação encontra-se ao alcance de qualquer um e pode ser consultada, quer de uma maneira pessoal, como nos centros de saúde, quer de uma maneira mais indireta, como na internet ou na comunicação social, excluindo assim a influencia de quaisquer tabus ou complexos ainda existentes. Apenas se perdoam estas falhas a pessoas que não podem, de maneira nenhuma aceder a dados referentes a este tipo de informação ou que por motivos culturais/religiosos obriguem assim ao desuso destes métodos.

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